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Plantabilidade

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Problemas de plantio: saiba quais os principais e como superá-los

 
 
 
7 minutos para ler
 
 

O agricultor enfrenta muitos desafios para iniciar e manter sua lavoura até o final. Cultivar o solo envolve uma gama de conhecimentos que muitos empreendedores do agronegócio aprenderam na prática.

 

Plantar é uma arte e envolve ciência também. Quanto mais você souber acerca do solo e de outros fatores que interferem na produtividade, mais você terá condições de prosperar em seu negócio.

 

Neste post, mostraremos os principais problemas de plantio e de que maneira é possível superá-los. Leia e confira!

 

 

A falta de controle dos nutrientes

 

É importante saber se a lavoura contém os nutrientes necessários ao seu desenvolvimento. Eles ajudam a potencializar a safra. Os nutrientes e a acidez do solo devem ser compatíveis com o tipo de cultivo.

 

Cada plantação precisa de determinados cuidados com o solo. A ausência desse controle tende a gerar transtornos que resultam em imprevistos e perdas que podem acabar com toda a safra.

 

Para evitar e eliminar esses problemas de plantio, você deve monitorar a lavoura com frequência e usar fertilizantes sempre que for preciso.

 

 

O não monitoramento das pragas

 

As pragas representam alguns dos maiores temores do agricultor, afinal de contas, elas podem destruir completamente dias e até meses de trabalho em um prazo curto.

 

Analisar em que estado se encontram as plantações próximas é uma maneira de evitar que as pragas se espalhem, pois elas se proliferam com rapidez entre os cultivares.

 

O monitoramento permite que o empreendedor saiba o momento exato de aplicar produtos para impedir que as pragas alcancem suas plantações.

 

O controle das pragas e dos contaminantes é uma preocupação da segurança biológica (biossegurança), visando à saúde da própria lavoura, dos agricultores e dos consumidores finais.

 

 

A não preparação adequada do solo

 

Atualmente, muitos empreendedores do agronegócio estão aplicando o “plantio direto”, método que consiste em não revolver o solo para plantar a cultura seguinte. Essa técnica vem oferecendo muitos benefícios para as lavouras anuais. Esses benefícios não são sentidos em culturas semiperenes, muito comuns no centro-sul do Brasil.

 

As culturas anuais com as maiores áreas cultivadas (milho, soja), em sua maior parte, não seguem o esquema tradicional de plantio, ao contrário de outras culturas de grande representatividade econômica no país (mandioca, cana-de-açúcar, amendoim). As plantações convencionais revolvem o solo para o plantio ou a renovação da cultura. 

 

Nessas plantações, infelizmente, os problemas de plantio envolvem erosão hídrica, especialmente em terrenos de areia, causando um aumento elevado nos gastos com a produção e, ao mesmo tempo, uma queda acentuada no nível de produtividade. Isso ocorre por causa da movimentação das partículas e dos minerais do solo para regiões mais baixas, rios, córregos e bases das curvas.

 

Nas culturas semiperenes, os agricultores procuram profundidades que variam entre três e quatro centímetros, sem camadas impermeáveis. O solo deve ser solto, friável e poroso para facilitar o crescimento das raízes.

 

Para obter essas condições, o solo precisa ser preparado de forma a propiciar um rompimento adequado que otimize a drenagem e a circulação do ar, diminua as podridões das raízes e aumente a produtividade. A colheita torna-se mais fácil e os danos às raízes ficam reduzidos.

 

Nesse contexto, os maiores desafios estão na mecanização do plantio direto e na produção da cobertura morta de boa qualidade, promovendo maior proteção à cultura seguinte, o que trará mais benefícios.

 

 

A falta de conhecimento do clima e do solo

 

Para conseguir sucesso nas safras, convém conhecer o solo e o clima e coletar dados sobre eles. Sem o devido conhecimento, acontecem muitas perdas e prejuízos. Recomenda-se, portanto, monitorar o solo e as informações meteorológicas para melhorar os ganhos.

 

As estações de meteorologia podem ser de grande importância para que não ocorram perdas devido à escassez ou ao excesso de chuvas.

 

O agricultor deve saber, por exemplo, se acontecerá uma geada ou um longo período de seca.

 

 

Os estresses hídricos

 

Conforme a Organização Mundial das Nações Unidas (ONU), 70% da água da Terra é usada em irrigação agrícola. A água é um recurso natural fundamental para a lavoura. Diante dessa realidade, é necessário que o produtor rural se previna contra as crises hídricas.

 

Ele precisa usar a água de forma consciente e pode utilizar o sistema de plantio direto para otimizar a infiltração da água no solo e reabastecer o lençol freático.

 

 

A mão de obra no campo

 

O país também sofre com a pouca mão de obra disponível na zona rural e com a necessidade de transformar a lavoura, deixando-a mecanizada.

 

O êxodo rural ainda é uma realidade no Brasil, o que também promove a redução de mão de obra qualificada.

 

Com as novas tecnologias, nem sempre os profissionais do campo estão devidamente aptos para lidar com essas ferramentas da maneira adequada.

 

É fundamental que as atividades agrícolas sejam atraentes para os jovens e é importante investir em treinamentos para que eles sejam capazes de desenvolver operações técnicas.

 

 

A poluição

 

A sustentabilidade também precisa integrar as práticas de plantio. Ainda são usados produtos venenosos, bem como técnicas e máquinas que contribuem para a emissão de gases poluentes

 

Para o presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA), Maurício Antônio Lopes, é fundamental “descarbonizar” a produção agrícola.

 

 

A quantidade de terras agrícolas

 

Para o aumento da produtividade, torna-se necessário disponibilizar mais áreas para a agricultura. Assim, as limitações de terras agrícolas também podem se transformar em um problema. A verdade é que as áreas de plantio não têm aumentado na mesma escala da produção e da demanda.

 

Desde 1990, conforme a EMBRAPA, a extensão das terras cultivadas com grãos aumentou 61%, mas a produção chega a ser 310% mais alta.

 

Os maiores responsáveis pela produtividade nas áreas menores de terra são, sem dúvidas, a tecnologia sofisticada e o desenvolvimento científico. Eles fornecem novas técnicas e ferramentas, como as da agricultura de precisão, que é a agricultura praticada com o auxílio de uma tecnologia avançada que permite acompanhar as condições nas áreas agrícolas, tomando como base critérios específicos (clima, solo).

 

 

A falta de uma tecnologia mais adequada

 

Máquinas ultrapassadas geram problemas de plantio. Apesar da moderna tecnologia, nem todos os agricultores contam com recursos mais modernos para trabalhar a terra com eficiência.

 

Dessa forma, há perda de produtividade e atrasos na colheita, e a possibilidade de perdas e prejuízos é bem maior.

 

Nem sempre compensa comprar um maquinário mais avançado para áreas muito pequenas ou os proprietários de terras não têm dinheiro suficiente para investir. Outra situação que acontece é que muitos ficam temerosos de fazer investimentos mais elevados e não ter o retorno que almejam. Na verdade, deixam de lado o custo-benefício do investimento. Se fizerem os cálculos cuidadosamente, poderão notar que vale mais a pena gastar agora e ganhar mais em médio ou em longo prazo que permanecer ligado a técnicas menos produtivas.

 

O Brasil tem diversos problemas de plantio, mas existem soluções que podem ser aplicadas e mudar a realidade do agronegócio para melhor.

 

 

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