Saiba o que é a técnica de fertirrigação e suas principais vantagens
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A agricultura sustentável no Brasil vem seguindo os passos dos países mais desenvolvidos, mas criando soluções próprias. Na verdade, trata-se de um esforço no qual todos devem estar engajados.
As mudanças, no entanto, vão sendo construídas e o país está avançando. Muito vem sendo feito, mas grandes desafios batem à porta. Afinal, produzir alimentos para centenas de milhões de pessoas não é coisa simples.
Continue a leitura e conheça o panorama da agricultura sustentável no Brasil e seus avanços.
A rigor, qualquer atividade sustentável é aquela que não exaure os recursos de que depende. Ao mesmo tempo, é capaz de garantir um efeito de continuidade ao longo das gerações.
Por sua vez, o que caracteriza a agricultura sustentável é a existência de uma integração dos bens e serviços nos ecossistemas da produção. No entanto, a sustentabilidade na agricultura não pode se limitar simplesmente a não degradar o ambiente.
Na verdade, as práticas do agronegócio devem garantir sua viabilidade econômica de maneira sustentável. Isso significa atender às três dimensões que a sustentam: econômica, ambiental e social.
O grande desafio que se apresenta para a agricultura sustentável é produzir mais, sem degradação ambiental. É preciso, no entanto, que a produção tenha qualidade e que se consolide no país a cultura de mais e melhores alimentos.
No Brasil, as coisas vêm caminhando e pode-se fazer um recorte da realidade atual a partir de algumas observações.
Essa é uma tendência que já vem se afirmando gradualmente. A procura por alimentos de boa qualidade ou de produção orgânica vem aumentando e a produção ocupando espaços sempre maiores.
O despertar da consciência ecológica no agronegócio vem avançando, mas com embasamento no conhecimento científico. Dessa forma, a tecnologia contribui para esse avanço, reduzindo o consumo de defensivos agrícolas e otimizando a utilização de fertilizantes, entre outros.
É cada vez maior a preocupação da sociedade com a produção de alimentos nos sistemas convencionais. Há uma demanda crescente por alimentos mais puros e cultivados com menos artificialismos degradantes da saúde e do meio ambiente.
Muitos agricultores encontram dificuldades para conseguir produzir bem sem a extenuante exploração dos meios naturais, como solo e água. Além disso, existe resistência à minimização do uso de defensivos do modo como estão acostumados.
Ainda persistem muitas dúvidas quanto à utilização de produtos transgênicos. O consumidor brasileiro não está bem orientado e não tem respostas seguras sobre o assunto.
Dessa forma, a agricultura sustentável no Brasil encontra, por um lado, um ambiente favorável à sua implementação, o que já vem ocorrendo. Por outro, apesar dos avanços existentes, alguns desafios se apresentam e precisam ser vencidos.
Como se viu antes, o desafio que se impõe para a agricultura sustentável no Brasil é garantir a produção de alimentos de qualidade sem degradar o meio ambiente. Com vistas a alcançar esse objetivo, ao menos três grandes embates precisam ser vencidos.
A demanda por alimentos é muito grande em todo o mundo. A necessidade de controlar doenças e pragas que afetam e, por vezes, destroem toda a produção é indiscutível.
Muitas iniciativas tradicionais que não fazem uso de defensivos agrícolas são eficientes, mas aplicáveis às pequenas lavouras. Nesses casos, são ainda mais eficientes em propriedades cuja produção é diversificada e as áreas de cada cultivo não são extensas.
No entanto, quando se trata de grandes lavouras, com milhares de hectares de produção de uma cultura, a situação é bem diferente. Nessas áreas, a eficiência do controle de pragas e doenças precisa ser quase absoluta ou as perdas serão muito significativas.
Por sua vez, não se pode considerar apenas a necessidade de controle e partir para o ataque, quase sempre com falhas inumeráveis. Assim, podem ser destacadas, entre outras:
Desse modo, um grande desafio é fazer uso racional dos defensivos agrícolas. Todas as principais causas de excessos podem ser corrigidas com racionalidade na utilização.
A tecnologia chegou ao campo e trouxe muitas ferramentas e facilidades para melhorar a produção. Na área de defensivos, existem pulverizadores com centrais na cabine que regulam toda a aplicação, evitando perdas e excesso de produto que vai ao solo.
Para os trabalhos de adubação, equipamentos dosadores modernos realizam todos os cálculos para uma precisa fertilização do solo. Assim, também não ocorre aplicação excessiva de fertilizantes que, carregados pelas chuvas, alcançam os corpos d’água.
O emprego de drones permite a identificação de áreas de reboleira atacadas por doenças ou pragas. Do mesmo modo, viabiliza o controle quase cirúrgico, com aplicações precisas e direcionadas.
Por sua vez, a agricultura de precisão viabiliza a identificação da real necessidade de tratamento e correção dos solos, da localização precisa e das dosagens exatas. Tudo isso, no entanto, clama por mais investimentos nessa direção para alcançar o maior número de produtores.
O caso dos defensivos agrícolas é dos mais contundentes, quando se trata de qualificação do produtor. As principais causas de utilização excessiva de produto no campo podem ser corrigidas com instrução correta e boa vontade do produtor.
Assim, maiores investimentos em extensão rural e uma política de qualificação, com participação de grandes fabricantes, seria de grande valia. Esses são, portanto, os grandes desafios da agricultura sustentável no Brasil.
No caminho já trilhado para a sustentabilidade no agronegócio, alguns avanços podem ser destacados:
É esse o panorama da agricultura sustentável no Brasil. Vimos seus principais desafios e que os passos já são dados nessa caminhada rumo à sustentabilidade no agronegócio.
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