Saiba o que é a técnica de fertirrigação e suas principais vantagens
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Os diversos tipos de fertilizantes são fundamentais para a agricultura. Esses produtos oferecem condições ótimas para as plantas e permitem que elas se desenvolvam com grande intensidade. Na prática, isso leva ao aumento da produtividade.
A sua aplicação também tem a ver com a sustentabilidade. Afinal, melhora a autonomia do plantio, com economia de insumos e maior rendimento. Eles são seguros, funcionais e ajudam a abastecer os pratos de milhões de pessoas.
Para que você entenda melhor, apresentaremos os principais tipos de fertilizantes e as suas características. Confira!
Os macro e os micronutrientes são componentes que ajudam a garantir que as plantas possam se desenvolver. Eles fazem parte de diversas etapas, desde os processos iniciais de germinação até os de reprodução — então, compõem todo o ciclo de vida de uma planta.
Os macro, são assim chamados, porque são exigidos em grande quantidade. Dessa forma, são essenciais para o desenvolvimento saudável da planta. Entre eles, estão:
Já os micronutrientes são necessários em menor quantidade, mas ainda devem ser disponibilizados. Entre os principais, podemos destacar:
Dependendo da necessidade de cada cultura ou solo, os tipos de fertilizantes são compostos por várias misturas e concentrações de nutrientes. Assim, oferecem às plantas aquilo que é mais necessário para o desenvolvimento potencializado delas.
Entre os diversos produtos de fertilização disponíveis no mercado, eles se dividem em dois grandes grupos: orgânicos e minerais. Os primeiros são compostos por matéria orgânica de origem animal ou vegetal. O estrume é uma possibilidade, já que vem de animais.
Os minerais, por sua vez, trazem compostos orgânicos, como nutrientes isolados. Um fertilizante de fósforo, por exemplo, encaixa-se nessa categoria.
Dentro dessas divisões, ainda há as seguintes possibilidades:
A seguir, veja outros critérios que ajudam a dividir os tipos de fertilizantes e que determinam qual é o melhor a ser usado.
Em relação às misturas, elas aparecem em duas formas. A de grânulos oferece nutrientes separados em cada grão separado. Já a mistura granulada ou complexa traz todos os nutrientes em um só grão.
Há, ainda, os líquidos. Eles podem ser pulverizados e têm uma atuação mais rápida que os granulados. No entanto, têm baixa durabilidade e, normalmente, exigem nova aplicação.
Outra classificação consiste no pH apresentado. Os que têm valor baixo são considerados ácidos, mas menos comuns no Brasil, porque o solo já tem essas qualidades. Os de pH 7 são neutros e, acima disso, são básicos. Os que têm pH maior que 7, muitas vezes, são usados também para corrigir o solo e diminuir a presença de ferro, por exemplo.
Quanto à concentração, podem ser de baixa, média ou alta concentração. Os que têm valores muito elevados devem ser usados com cuidado, tanto por uma questão de sustentabilidade, quanto para evitar o excesso no solo. Essas escolhas são variáveis e dependem de cada cultura, solo, objetivo de produção e diagnóstico específico.
Os tipos de fertilizantes também exigem ações distintas na hora de proceder à aplicação. As características e os objetivos diferentes levam a necessidades variadas, com técnicas diferenciadas em cada caso. Na sequência, mostraremos quais são as principais. Veja!
Nesse sentido, a disponibilização de nutrientes acontece de forma progressiva. As quantidades são “parceladas” e dispostas em discos. Então, o produto é espalhado por uma atuação giratória em uma área delimitada. É ideal para garantir que as plantas tenham sempre os componentes no momento específico em que precisam.
Realizada junto ao plantio, a versão por semeadura aplica os compostos pouco abaixo das sementes. É uma forma de economizar tempo e dinheiro, além de otimizar o desenvolvimento da germinação. Como desvantagem, há a necessidade de utilizar outra técnica ao longo da vida da planta.
Mais famosa fora do país, recomendamos para o uso de produtos no estado líquido. A pulverização permite que as gotas se espalhem por toda a área de interesse e sejam absorvidas pelas plantas por meio das folhas.
É possível aproveitar os tubos de irrigação para diluir fertilizantes líquidos ou em grãos. A solução, então, é dispersa de forma automática na região. O único cuidado é garantir que as áreas de cada planta recebam as partículas necessárias.
Dependendo das condições de solo ou mesmo da cultura, é preciso fazer uma fertilização com dosagens bem baixas. Nesse caso, são utilizados produtos especiais, como os que oferecem enxofre ou zinco, apenas para corrigir pequenas deficiências.
Para ter sucesso, recomendamos que a medição seja feita de maneira precisa. A utilização de um sistema adequado garante alta exatidão, o que evita desperdício e favorece a sustentabilidade. O uso segundo essas práticas permite direcionar o foco para o aumento da produtividade, ao mesmo tempo em que ocorre a otimização de custos.
Os tipos de fertilizantes variam de acordo com a composição e até com a forma de aplicação. Depois que apresentamos essas possibilidades, você terá a chance de obter muito mais produtividade. No entanto, é sempre importante utilizar a dosagem correta para gerar economia e não prejudicar o meio ambiente.
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