App Dose Certa: a tecnologia ideal para a dosagem de fertilizantes
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O uso de fertilizantes é fundamental para aumentar a produtividade, proteger o solo e melhorar o retorno sobre o investimento. Avanços recentes na tecnologia estão ajudando os agricultores a aplicá-los na dosagem correta.
Neste artigo, você vai aprender como é calculada a dosagem de fertilizantes, qual a importância de fazer o cálculo corretamente, quais as contribuições da tecnologia para essa tarefa e quais seus benefícios. Acompanhe!
O primeiro procedimento é definir como será feita a avaliação do campo. Hoje, podemos trabalhar com zona de manejo ou com grids, dependendo do critério utilizado.
Se um produtor já conhece uma área por meio de culturas passadas ou da própria história de trabalho no solo, pode começar pela zona de manejo. É quando o trabalho será definido devido à experiência obtida por meio do histórico de plantio ou, até mesmo, do mapa de colheita.
Caso queira manter o critério disponível para avaliação, o agricultor pode usar grids. Cada grid é uma área determinada em torno de 10 hectares ou pouco mais. Em seguida, é feita a coleta de solo dentro da área, obtendo as amostragens.
Após essa definição de como será feita a avaliação do solo, a coleta realizada é enviada para um laboratório, onde será feita uma análise de sua capacidade nutritiva. Em seguida, a análise do laboratório é enviada para um técnico, que fará a prescrição determinando a quantidade e os tipos de fertilizantes necessários.
Em seguida, cria-se um mapa de aplicação, que poderá ser lido pela máquina de modo a trabalhar de forma direcionada e de acordo com as necessidades indicadas pela coleta.
Caso o produtor vá trabalhar sem critérios na dosagem, ele pode aplicar uma dose maior ou menor que a necessária.
No primeiro caso, a planta não absorve o excesso, podendo, inclusive, ter seu vigor prejudicado, suas sementes, danificadas, ou outros prejuízos ao seu desenvolvimento. Além disso, o fertilizante excedente ficará no solo, podendo ser excluído para rios e córregos, causando danos ambientais e acidificando o solo.
Finalmente, há o prejuízo financeiro em aplicar uma dosagem de fertilizante que não trará resultado. Se o excesso danificar o grão, também prejudicará a produtividade e a rentabilidade.
Se a dosagem for menor que a necessária, o desenvolvimento da planta ficará aquém do ideal. O agricultor também terá a rentabilidade prejudicada e deixará aproveitar o potencial da colheita ao máximo.
A tecnologia na agricultura contribui muito para o uso de fertilizantes de forma inteligente e proveitosa. Em adubação, é preciso considerar 4 fatores: máquina, fertilizante, fertilidade do solo e mínimo conhecimento necessário do produtor acerca de nutrição da planta.
Não adianta ter um bom fertilizante, uma boa tecnologia de adubo, uma boa coleta de solo e, no momento de aplicação, fazê-la errado. Ou seja, não basta fazer o trabalho prévio, mas errar no momento do plantio.
Os erros mais comuns estão na aplicação com equipamentos que não atingem o nível de precisão necessário. Outro fator importante na precisão da adubação é a assistência técnica, pois, hoje, muitas indústrias querem vender apenas o equipamento, mas não a solução por meio da aplicação correta da máquina.
Um dos elementos mais importantes no campo é a qualidade do fertilizante. Em muitos casos, o produtor compra preço e não qualidade, sendo esse um grande problema no mercado agrícola há tempos. Cerca de 90% da nossa matéria-prima é exportada, e, infelizmente, a qualidade do fertilizante, em geral, deixa a desejar, seja nas propriedades químicas, seja nas propriedades físicas.
Em anos recentes, houve até casos de produtores comprarem restos de construções civis pensando que eram fertilizantes. A verdade é que o custo desses produtos gira em torno de 40% da produção. Portanto, não adianta investir em algo que não trará retorno.
Não podemos deixar de falar dos itens de boa qualidade que estão chegando ao mercado. De dois anos para cá, a indústria brasileira apresentou melhora, com forte presença dos adubos superconcentrados, que requerem dosagens menores e exibem a mesma eficiência do uso de fertilizantes convencionais.
É a quantidade de nutrientes disponíveis que a planta terá. De acordo com a necessidade da planta, fazemos adubação de correção ou reposição. Então, a adubação deve ser feita de acordo com a cultura e com a necessidade, conforme indicadas na análise do solo.
Não só a fertilidade do solo, mas também a própria estrutura do subsolo serão influenciadas pela adubação. Com base nisso, haverá maior disponibilidade ou menos nutrientes.
Finalmente, não adianta ao agricultor dispôr de máquinas e equipamentos com tecnologia de ponta sem noção mínima de fertilização e de como o fertilizante pode ser aplicado da melhor forma possível no solo.
Hoje, existem equipamentos no mercado que prometem uma eficiência operacional. Porém, representam desperdício de dinheiro sem o conhecimento das técnicas de aplicação.
As ferramentas tecnológicas vieram para gerenciar a aplicação em todas as propriedades. Para a aplicação, por exemplo, não bastam a coleta de solo e a amostragem em cada grid/zona de manejo, se o produtor não tiver um equipamento que permita aplicar o fertilizante de acordo com o mapa de recomendação.
Por falar em plantio, já existem, no mercado, equipamentos de taxa variável cada vez mais eficientes, que conseguem fazer correções localizadas. Então, a cada mapa gerado, a plantadeira é capaz de lê-lo em tempo real de aplicação e fazer a dosagem de acordo com essa prescrição.
A tecnologia aliada ao uso de fertilizantes vai da análise de solo até a aplicação. Nenhum conhecimento rende resultados sem as ferramentas adequadas para colocá-lo em prática. Hoje, determinados equipamentos, como motores elétricos, já são capazes de fazer aplicação de fertilizantes e sementes em taxa variável e atuar com desligamentos automáticos, ou seja, evitar replantar onde já foi plantado.
O uso de fertilizantes sempre foi fundamental para a agricultura. Técnicas e equipamentos modernos são aliados para calcular, identificar e aplicar esses insumos da forma mais inteligente possível, reduzindo o custo de produção, preservando o meio ambiente e gerando melhores resultados.
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