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Tabela eletrônica de dosagem: saiba como funciona e quando utilizar

 
 
7 minutos para ler
 
 

Máquinas agrícolas, como plantadeiras, semeadeiras e adubadeiras têm tabelas para regulagem dos discos que controlam a quantidade de insumos lançada ao solo. No entanto, sua precisão não se compara ao que se obtém com o uso da tabela eletrônica de dosagem.

 

Variações de até 100% podem ocorrer nesses casos, se traduzindo em perda de recursos e queda na produtividade da lavoura. O uso de tecnologia, no entanto, uma forte tendência no agronegócio, permite aprimorar os ajustes nas engrenagens das máquinas.

 

Continue a leitura e saiba como funciona e quando utilizar a tabela eletrônica de dosagem.

 

 

O que é a tabela eletrônica de dosagem?

 

Para uma adequada produtividade agrícola própria de cada lavoura, o solo deve oferecer a fertilidade necessária para que a planta manifeste todo o seu potencial. Assim, fertilizantes e corretivos precisam ser fornecidos corretamente para que as necessidades nutricionais sejam atendidas.

 

Fazer a regulagem do maquinário que aplica os fertilizantes ou que realiza a semeadura requer precisão para não haver perdas nem falta. Isso, normalmente, é feito com tabelas fixas que acompanham as máquinas agrícolas empregadas, como plantadeiras, semeadeiras e adubadeiras.

 

No entanto, uma tabela eletrônica faz esse trabalho com maior precisão, permitindo ajustes para as reais necessidades da cultura e do solo a ser tratado. Com isso, a máquina vai aplicar na medida exata das necessidades, sem perdas nem excessos.

 

Assim, a tabela eletrônica de dosagem (ETD) é um equipamento de fácil operação, mas muito eficiente nos seus resultados. Além de facilitar o trabalho do produtor, aprimora a utilização de insumos, evitando perdas ou gastos desnecessários consequentes da imprecisão das dosagens.

 

 

Como é o seu funcionamento?

 

A tabela eletrônica de dosagem consta de uma tela instalada na própria máquina de modo a estar facilmente acessível ao operador. Além disso, inclui um sensor de velocidade que deve ser instalado no eixo da plantadeira.

 

O seu funcionamento é muito simples. Instalado o sensor, é hora de proceder à calibragem do equipamento, o que é feito em poucos passos.

 

Uma vez calibrada de acordo com o equipamento agrícola empregado, pode-se já fazer uso das facilidades da tabela eletrônica ETD, que oferece 4 funções principais. Veja quais são elas.

 

 

1. Taxa de sementes

 

Essa função indica a quantidade de sementes obtida por metro de semeadura, a partir da opção por determinada engrenagem da máquina selecionada. As diversas alternativas possíveis foram cadastradas quando da calibragem anterior.

 

 

2. Taxa de adubo

 

A função taxa de adubo indica a quantidade de insumo distribuída por área (kg/hectare), também como a anterior resultante da calibragem executada. As opções são reguladas segundo as distâncias entre as linhas de plantio e as engrenagens da máquina utilizada.

 

 

3. Horímetro

 

A função horímetro permite registrar o número de horas de trabalho em determinada função com a máquina. As horas registradas são as de efetivo trabalho, pois não são considerados os deslocamentos, e outras movimentações fora da atividade agrícola propriamente.

 

 

4. Hectarímetro

 

Essa função mede a área trabalhada utilizando o hectare (1 ha = 10.000 metros quadrados) como unidade. Desse modo, a tabela eletrônica ETD permite verificar, no final do dia, o total de hectares trabalhados, além do consumo de insumos utilizados.

 

 

Quais as suas indicações?

 

Quando a tecnologia chegou ao agronegócio, trouxe inúmeras aplicações, facilitando muito o trabalho do produtor. Além disso, permite maior precisão na calibragem e nos controles necessários às operações com máquinas agrícolas. Assim ocorre com a tabela eletrônica ETD.

 

 

Inicialmente, a indicação principal da ETD é a orientação do operador na calibragem e nos ajustes mais aprimorados das máquinas agrícolas. Mas, em razão das diversas possibilidades oferecidas, a tabela eletrônica constitui um ótimo instrumento para, entre outras indicações:

 

  • gerenciar os insumos utilizados na lavoura;
  • controlar a quantidade de horas trabalhadas (parciais e totais);
  • controlar a velocidade do plantio (máxima);
  • obter informações sobre a área trabalhada da lavoura (parcial e total);
  • prever o consumo de insumos necessários ao cultivo;
  • configurar a regulagem da engrenagem mais próxima da dose desejada;
  • adequar a regulagem às características físicas e químicas dos insumos utilizados.

 

 

Quais são os benefícios do uso da tabela eletrônica?

 

As tabelas comumente utilizadas para calibrar plantadeiras, semeadeiras e adubadeiras permitem variações que se refletem na eficiência do cultivo. Essas variações podem resultar em consumo irregular dos insumos.

 

Assim, a produtividade pode ser afetada e os custos finais maiores do que os realmente necessários. A maneira de corrigir esses riscos reside no uso de maior precisão ao calibrar as máquinas, o que é muito bem realizado pela tabela eletrônica ETD.

 

Dessa forma, são considerados como os principais benefícios do seu uso:

 

  • controle e gerenciamento dos insumos utilizados na lavoura;
  • prevenção da ocorrência de erros de dosagem de sementes e fertilizantes;
  • rastreamento da utilização das máquinas no campo;
  • eliminação de desperdício de insumos;
  • redução de custos totais da lavoura;
  • custo muito acessível.

 

 

Que impactos traz para a produção rural?

 

Entre as principais variáveis que afetam a produtividade de uma lavoura está a fertilidade do solo, como visto antes. A partir de uma boa análise de solo, é possível conhecer e adequar os níveis de nutrientes e corretivos para a cultura implantada.

 

Por sua vez, esses insumos representam importante parcela dos recursos financeiros aplicados na atividade agrícola. Desse modo, qualquer erro, mesmo de pequenas proporções, pode induzir a custos maiores e nutrição inadequada das plantas, às vezes com excessos intoxicantes.

 

Do mesmo modo, a semeadura dispondo menos sementes ao solo, reduzirá a produtividade, enquanto seu excesso resultará maior competição entre as plantas, menor produtividade e maiores custos.

 

Assim, quanto mais perfeito e exato for o controle da dosagem dos fertilizantes aplicados ao solo, menores os custos e os riscos. Da mesma forma se dá com a regulagem da quantidade de sementes distribuídas pela plantadeira/semeadeira.

 

 

Como utilizar a tabela eletrônica de dosagem?

 

A tabela eletrônica ETD é instalada na própria máquina que será operada. Não apresenta qualquer dificuldade de instalação, uma vez que emprega baterias próprias e não se conecta ao sistema elétrico da máquina: apenas é fixada com um parafuso.

 

Sua utilização não apresenta qualquer dificuldade e, além de prática e eficiente, é também muito fácil de operar. Assim, como visto antes, uma vez calibrada conforme as orientações do manual, a tabela ETD fornece todas as informações do trabalho executado.

 

Com isso, o produtor terá uma máquina ajustada com maior precisão e ainda um importante conjunto de dados sobre o trabalho realizado.

 

Realizar operações de semeadura ou aplicação de fertilizantes pode, portanto, ser uma atividade muito mais precisa. O uso da tabela eletrônica de dosagem se traduz em melhores ajustes das engrenagens calibradas e melhor controle das atividades executadas.

 

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