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Os avanços tecnológicos são vistos em todos os ramos da sociedade: das casas até os negócios. Até mesmo setores tradicionais, como o campo, têm passado por transformações. Nesse sentido, a tecnologia na agricultura ganha destaque.
As diversas inovações são fundamentais para melhorar o desempenho agrícola. Graças às novidades, é possível evitar perdas e desperdícios, além de otimizar parâmetros. Principalmente, é uma maneira de fortalecer a plantabilidade e de conseguir melhor desempenho. Há, ainda, um aumento em relação ao nível de sustentabilidade.
Diante dessa evolução, apresentamos quais são as principais inovações quando se fala em tecnologia na agricultura. Confira!
Um dos avanços mais importantes quanto ao uso de tecnologia no campo tem a ver com a adoção dos dados de geolocalização por satélite (GPS). Graças a essas informações, a agricultura tem a chance de conhecer a área de plantio e, assim, entender quais são as necessidades.
Essa tecnologia, na verdade, é ligada a outros componentes que geram máxima eficiência. É possível, por exemplo, associar tratores e colheitadeiras a um sistema de geolocalização. Isso permite controlar melhor as máquinas e atender às necessidades específicas de cada área.
Também é um mecanismo muito utilizado para mapear regiões, o que leva a um bom planejamento sobre a plantabilidade, a colheita e os processos de manejo e preparação do solo. Nesse sentido, por exemplo, varredura realizada por drone pode localizar reboleiras atacadas por doenças e delimitar a área.
Podemos dizer que os sensores estão entre os grandes protagonistas da revolução tecnológica no campo. Eles ajudam a identificar problemas de diversas ordens, o que leva a decisões muito melhores.
É o caso dos de irrigação, que permitem a dispersão adequada da água, de acordo com as necessidades. Inclusive, é algo que está ligado à automação de etapas e à integração de processos. Os sensores se transformam em “gatilhos” e, assim, dão origem a ações automatizadas.
Nos últimos anos, é algo que ganhou força por causa da Internet das Coisas (IoT). Há cada vez mais itens conectados, como sistemas de colheita, máquinas e outros elementos. Assim, os componentes ajudam a trabalhar as informações corretamente, dando origem a ações específicas para as necessidades da plantação.
O sensoriamento também é utilizado para identificar as características do solo, os níveis de umidade, o desenvolvimento das plantas e assim por diante. Desse jeito, oferecem muito mais controle e eficiência.
Os drones são veículos leves, não tripulados e que são equipados com diversos recursos. Há os que trazem câmeras e sensores em sua estrutura, além dos que podem carregar certos produtos, como defensivos agrícolas.
Como são controlados de maneira remota, permitem explorar uma grande área de forma fácil, robusta e produtiva. São utilizados na agricultura de diversas maneiras — do plantio à segurança.
Um equipamento com câmeras ajuda a identificar se existe alguma falha de plantio ou se certos pontos exigem atenção especial. Ele também favorece a verificação da existência de pragas e até de invasores na propriedade rural.
Ainda permite identificar nascentes, checar se existe algum foco de incêndio, demarcar a área de plantio, pulverizar defensivos e assim por diante. No final, é um jeito de garantir a automação de muitas tarefas.
A fertilização é um dos principais componentes para o sucesso dos plantios. Esse processo faz com que as plantas tenham os nutrientes necessários para que se desenvolvam e gerem produtividade.
Ao mesmo tempo, existe um uso incorreto desses elementos. O solo ácido brasileiro, muitas vezes, fixa nutrientes em vez de disponibilizá-los para as plantas. Isso leva a um excesso de utilização dos produtos, o que causa desperdícios ou baixa regularidade na distribuição.
Pensando nisso, umas das soluções de tecnologia na agricultura envolve o dosador de precisão. Ele ajuda a definir a proporção correta dos componentes, inclusive de maneira micro. Isso permite oferecer às plantas exatamente a composição de que precisam para que possam se desenvolver.
Além de diminuir os custos e os desperdícios, é uma solução que leva ao aproveitamento do máximo potencial. Podemos afirmar que ocorre, também, um aumento na questão da sustentabilidade produtiva.
Tanto avanço no uso de tecnologia faz com que muitos dados sejam gerados em pouco tempo. Os sensores, por exemplo, fornecem as mais variadas informações, assim como os componentes inteligentes.
Na prática, é algo que pode fazer com que a gestão fique sobrecarregada, sem saber como agir ou quais decisões tomar. Por isso, não podemos deixar de indicar o uso de Big Data como inovação de tecnologia na agricultura.
Basicamente, essa abordagem consiste em compreender grandes volumes de dados em pouco tempo. As informações são estruturadas, cruzadas e dão origem a tendências e análises. É graças a esse recurso que é possível ter total visibilidade sobre o plantio, entender quais são as necessidades e quais pontos exigem prioridade.
O Big Data, por sua vez, é a base para o funcionamento de outra revolução tecnológica vista mais adiante: a Internet das Coisas. Com dados disponíveis, viabiliza-se a integração de inúmeros equipamentos e aprimora-se a precisão.
Por falar nessa questão de informação e conhecimento, tem crescido a adoção de plataformas de gestão. Esses recursos trazem várias funcionalidades e levam à administração do processo produtivo de modo completo.
Os sistemas permitem, por exemplo, acompanhar as compras com fornecedores, os insumos em estoque e como será feito o plantio. Depois das etapas de manejo, preparação e plantação, o software ajuda na verificação de dados de fertilização, colheita, armazenagem e transporte.
Trata-se, portanto, de um recurso importante para centralizar informações, melhorar o acompanhamento e garantir automação e profissionalização de várias etapas. Em especial, quando o sistema de gestão estiver integrado a uma central de comando de sensores no campo possibilitando dimensionar as necessidades apontadas remotamente.
Outra característica da tecnologia na agricultura é que ela já não é tão dependente de certos componentes e aparelhos. No começo, o uso do computador era a única possibilidade para realizar o acompanhamento. Agora, há uma tendência cada vez maior de implementação da mobilidade.
Os próprios softwares são exemplos. Como funcionam na nuvem, permitem que os dados sejam salvos e acessados de qualquer lugar, o que traz muito mais dinamismo. Também há uma tendência de usar celulares, tablets e outros dispositivos móveis.
O uso crescente de aparelhos conectados, como os com sensores, marca essa questão. Assim, é possível observar uma abordagem cada vez mais voltada para o aumento de mobilidade.
Dessa forma, decisões poderão ser tomadas a partir da avaliação de dados recebidos em tempo real, mesmo distante do local das operações de campo. Mobilidade, portanto, já vem trazendo agilidade e economia evitando deslocamentos antes indispensáveis.
A Internet das Coisas (IoT, da expressão em inglês Internet of Things) é um conceito tecnológico no qual os inúmeros objetos utilizados no dia a dia poderiam estar online e conectados entre si. As facilidades de tais avanços tecnológicos já são vistas e utilizadas em diversos segmentos.
Por exemplo, coisas simples como um sensor de presença que acende a luz do corredor de um prédio quando passa alguém e apaga quando a pessoa sai. Nesse momento, seu celular pode estar enviando informações para centrais que vão orientar os resultados de suas próximas pesquisas no Google.
No agronegócio, a IoT já se introduziu e sinaliza um futuro de braços abertos para a tecnologia no campo. Assim, por meio de sensores de campo, teores de umidade do solo, assim como de nutrientes podem ser remotamente informados a uma central que define as respectivas correções por irrigação e por aplicação de fertilizantes.
Do mesmo modo, estufas inteligentes controlam a luminosidade, a temperatura e a umidade do ambiente. Em função das condições predominantes, acionam mecanismos de compensação de luz, de refrigeração ou aquecimento e de manutenção dos teores adequados de água no ar e no solo da estufa (ou de seus recipientes).
Agribots ou “agrorrobôs” são as máquinas agrícolas robotizadas, programadas para operar sozinhas em diversas atividades no campo. Constituem importantes realizações da tecnologia aplicada ao agronegócio e formam a base da chamada Agricultura 4.0 no Brasil.
Nesse sentido, diversas operações de semeadura, controle de pragas e doenças, assim como a própria colheita já podem ser realizadas totalmente automatizadas. Desse modo, um agribot pode operar por horas indefinidas, apenas programado para fazê-lo.
Na Europa, estão sendo desenvolvidos robôs para realizarem 100% das operações de ordenha de vacas leiteiras. Do mesmo modo, robôs farão a análise e colheita das uvas para as vinícolas francesas.
No Brasil, os robôs estão mais direcionados para as operações realizadas com tratores e máquinas agrícolas. Assim, aração e gradagem do solo, semeadura, fertilização, controle de doenças e de pragas, colheita, entre outras poderão ser operações conduzidas por máquinas automotrizes.
Trata-se, na verdade, da robótica agrícola começando a ser implementada, mas já indicando o futuro próximo do agronegócio. Para esse fim, os operadores deverão se aprimorar para o controle de centrais de comando, programação das operações de campo e análise de dados.
A tecnologia na agricultura tem se desenvolvido rapidamente e é uma grande agente do sucesso produtivo. Favorece as ações de precisão, evita desperdícios, otimiza recursos e maximiza o potencial e a sustentabilidade.
Existe muito sendo desenvolvido e já em aplicação. Entre em contato conosco e descubra o que a tecnologia pode fazer por sua propriedade.
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